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Resenha Alone in the Dark – A morte do pioneiro do survival horror

Alone in the Dark: Análise Completa

Nossa Opinião

Resenha Alone in the Dark A morte do pioneiro.svg

No universo dos jogos, Alone in the Dark é considerado como o precursor do gênero survival horror. Apesar de trazer um toque de personalidade em seu cenário dos anos 1920 no Sul dos Estados Unidos, o jogo acaba pecando pela repetição de quebra-cabeças e pela sensação de déjà vu.

No ano de 1992, Alone in the Dark introduziu os elementos essenciais do survival horror, com mecânicas de combate pouco intuitivas e um sistema de inventário restritivo que depende da descoberta e decifração de enigmas esotéricos para progredir.

Além disso, o jogo também trouxe à tona o espírito moderno do survival horror, com aspectos estéticos e narrativos que lembram o trabalho de HP Lovecraft e dos romances de detetive. Ao longo dos anos, a narrativa do gênero se consolidou por meio da dedução e astúcia do jogador para desvendar e confrontar o mal estabelecido, seja ele de origem divina, ocultista ou corporativa.

Alone in the Dark review: Jodie Comer's character shooting a handgun at a monster.

Ao revisitar Alone in the Dark em seu remake, podemos notar como o gênero evoluiu e suas falhas mais comuns foram expostas. Enquanto o jogo original inovou em sua abordagem, o remake parece seguir um caminho já trilhado, perdendo a essência que o tornou único.

Apesar de alguns momentos pontuais que trazem um pouco de identidade ao jogo, a maior parte da experiência acaba sendo um eco de outros títulos de sucesso, como as diversas adaptações da série Resident Evil. O cenário de Derceto Manor, inspirado na atmosfera do Sul dos Estados Unidos, se torna um grande quebra-cabeça para os jogadores desvendarem, proporcionando momentos de tensão e suspense.

Alone in the Dark review: the game's setting, Derceto Manor.

Do ponto de vista narrativo, Alone in the Dark se assemelha a outros jogos de terror, alternando entre fases de combate e enigmas em um cenário mental abstrato. A dublagem e atuação dos personagens, no entanto, deixam a desejar, com destaque para a falta de energia e entusiasmo na voz de David Harbour, que interpreta Edward Carnby.

Alone in the Dark review: A close up of Jodie Comer's character looking upwards.

Em contrapartida, a participação de Jodie Comer dá um novo fôlego ao jogo, trazendo mais vivacidade e emoção à sua parte da história. Enquanto as cenas com Carnby parecem confusas e sem brilho, a narrativa de Emily se destaca pela sua profundidade e coerência.

Alone in the Dark review: the streets of New Orleans.

Apesar dos momentos de caráter e dos elementos que fazem referência a Crowley e ao ocultismo lovecraftiano, Alone in the Dark carece de originalidade e acaba repetindo clichês já vistos em outros jogos do gênero. A sensação de nostalgia forçada no final do jogo não consegue compensar a falta de inovação ao longo de sua narrativa.

Texto Traduzido e adaptado por Duilio Luz

Duilio Luz

Apaixonado por jogos mobile, conhecido no free fire como o rei dos emuladores android. Sempre antenado nos lançamentos do mundo dos games!

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