Estudo Revela Como Sexualização e Força nas Personagens Femininas de Videogame Influenciam Nossa Opinião
A professora Teresa Lynch, da Universidade Estadual de Ohio, acabou de soltar um estudo bem interessante sobre como a sexualização e a força das personagens femininas nos games afetam a nossa percepção delas. Realizando uma pesquisa com 677 pessoas, o time dela montou um esquema onde os participantes tiveram que estudar e jogar como diferentes personagens por um tempo.
As Personagens e o Estudo
Essas personagens foram divididas em quatro categorias, levando em conta diferentes níveis de sexualização e força. Tinha desde a personagem super sexualizada porém fraca, até uma bem forte e menos sexualizada. A ideia era explorar como esses traços impactam a maneira como a galera enxerga cada uma delas.
A Teoria da Mamãe
Quem aí não ficou caidinho pela Alcina Dimitrescu de Resident Evil Village, mesmo com todo aquele tamanho e aparência intimidadora? Pois é, essa paixão pode ser um reflexo das descobertas do estudo da Teresa. Ela e a equipe criaram quatro personagens no jogo Soulcalibur VI, focando em detalhes como tamanho dos seios, relação cintura-quadril, roupas, armas e musculatura. Cada personagem foi feita para desempenhar um papel específico no jogo. Segundo Lynch:
“É importante entender como a socialização de gênero e preconceitos como o sexismo influenciam a criação de games e a experiência dos jogadores.”
Ela ainda comentou que o setor de jogos geralmente é dominado por personagens masculinos, com uma presença feminina bem estereotipada e objetificada.
Resultados Interessantes
No primeiro experimento, 239 estudantes avaliaram as quatro personagens apenas pela aparência. Não teve surpresa quando o pessoal notou que os personagens mais “fortões” eram vistos como mais imponentes. Mas o que chamou atenção foi que as participantes, na maioria mulheres, disseram que uma personagem sexualizada e forte era considerada mais sexualizada do que aquelas feitas só para serem “bonitinhas”. No fim, força e sexualização juntas pareciam só aumentar a atração da personagem, em vez de diminuir.
Além disso, as mulheres mostraram preferência por personagens que combinassem boa aparência com uma “pegada” mais forte.
Parte Dois do Estudo
Na segunda parte do estudo (que já foi destaque no PsyPost), 438 estudantes jogaram com uma das quatro personagens por dez minutos. Os relatos mostraram que jogar com uma personagem feminina forte fazia as pessoas se sentirem menos ligadas aos estereótipos femininos e achavam a personagem mais competente. As mulheres tendiam a escolher as personagens mais sexualizadas, enquanto os homens foram mais atrás das opções fortes, porém menos sexualizadas.
Em um achado intrigante, as mulheres que criticavam personagens sexy na teoria acabaram preferindo jogá-las na prática!
Reflexão Final
Lynch finalizou dizendo:
“Também estamos muito interessados em entender o impacto positivo das personagens femininas nos jogadores, não só os aspectos negativos. As pessoas jogam games porque gostam e têm experiências significativas.”
E você, o que acha? Prefere personagens mais sexualizadas, como a Project Eve de Stellar Blade, ou as mais fortes, tipo a Abby de The Last of Us Part II?
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