A Techland causou o maior burburinho na Gamescom ao revelar o primeiro trailer de “Dying Light: The Beast” durante o Opening Night Live. Eu me encontrei com a Techland duas vezes depois disso: uma para ver uma demo exclusiva de gameplay estendida e outra para bater um papo com Tymon Smektała, o diretor da franquia Dying Light.
“Dying Light: The Beast” é uma aventura totalmente nova e independente que inicialmente ia ser o segundo DLC pago de “Dying Light 2”, lançado em 2022. Tive a chance de fazer algumas perguntas ao Tymon sobre a expansão e o futuro de “Dying Light 2”.
É o Fim?
Os fãs de “Dying Light 2” estavam ansiosos por notícias sobre o segundo DLC do jogo há um bom tempo. Isso não era o que eles esperavam, mas em muitos aspectos, é muito melhor. “Dying Light: The Beast” traz de volta Roger Craig Smith como Kyle Crane, oferecendo uma história de 18 horas que explica o longo intervalo entre os dois primeiros jogos da série.
Fiquei curioso para saber sobre os planos da Techland para “Dying Light 2” agora que o segundo (e possivelmente último) DLC virou um projeto independente:
Tivemos que desacelerar um pouco as coisas para a preparação crucial de “The Beast” para a Gamescom, mas mesmo no dia do anúncio, lançamos uma atualização para “Dying Light 2”. Prometemos cinco anos de suporte e estamos mantendo essa promessa. Espere novos conteúdos, também chegando este ano.
Ao relembrar o sucesso da série, Tymon admitiu que a grande expansão de “Dying Light” (2015), “The Following”, também poderia ter sido um título independente, mas ‘desta vez é diferente’.
Ele comentou que “The Beast” vai responder muitas perguntas pendentes e fortalecer o lore da série – além de tornar a nova entrada da série “Dying Light” muito mais acessível para todos os jogadores. Como Tymon enfatizou, agora você pode jogar “The Beast” sem precisar ‘migrar’ para “Dying Light 2”.
Falando de forma retrospectiva, Tymon admitiu que, se pudessem fazer “Dying Light 2” novamente, deixariam o jogo ‘amadurecer’ antes de anunciá-lo:
Em algum momento de 2021, começamos a sentir a pressão para lançar o jogo, especialmente porque o anunciamos muito cedo. Se eu pudesse mudar alguma coisa, faria isso: permitia que o jogo amadurecesse internamente, permitindo-nos focar e polir os detalhes que fazem de um bom jogo um jogo excepcional. Uma lição aprendida, eu acho.
O Futuro de Dying Light
Olhando para o futuro, Tymon revelou seu desejo de tornar “Dying Light” *a* experiência definitiva de zumbis. Ele espera que um dia, quando alguém perguntar qual é o melhor jogo de zumbi, o primeiro título que venha à mente seja “Dying Light”.
Na minha opinião, já estamos lá.
Eu não poderia terminar a entrevista sem perguntar sobre “Dying Light 3”, e enquanto Tymon enfatizou que existem ‘muitas ideias possíveis’ para o jogo, ele não pôde divulgar nenhuma informação.
Fique por Dentro
Para mais cobertura do Insider Gaming, confira a notícia de que a Valve finalmente listou Deadlock no Steam.